Fundada em 2011 por Pedro Sousa Silva, Arte Minima é um projecto dedicado à interpretação de música dos séculos XV, XVI e XVII, com especial relevo para a produção musical portuguesa desses períodos. Os métodos de trabalho empregues pelo grupo assentam em modelos explorados no âmbito de investigação académica, e que procuram transferir para o século XXI ferramentas de aprendizagem e interpretação musical oriundas do renascimento. O trabalho interpretativo é feito directamente a partir das fontes originais, sem a mediação de transcrições modernas, e a perspectiva filológica estende- se a todos aspectos (teoria, instrumentos, afinações, etc.) numa procura incessante de uma maior compreensão das linguagens musicais do passado.
Os concertos e realizados pela Arte Minima procuram colocar em destaque obras esquecidas das fontes portuguesas, quase sempre com propostas de primeiras audições modernas de compositores como Estevão Lopes Morago, Pedro de Cristo, Vicente Lusitano, Francisco de Santa Maria, Miguel da Fonseca, André Moutinho, entre muitos outros e anónimos.
A discografia do grupo inclui os álbuns “In Splendoribus” (2021) com música oriunda da Sé de Braga e Mosteiro de São Bento da Vitória do Porto, “Missa O beata Maria” (2023) dedicado à figura de Francisco de Santa Maria. Entre 2024 e 2024 o grupo lançará ainda 3 álbuns com a integral dos motetos de Vicente Lusitano.
Entre 2023 e 2025 editará na prestigiada editora Pan Classics um novo disco com música de Francisco de Santa Maria (projecto apoiado pela Fundação GDA e realizado em cooperação com o CESEM-UNL) e três com a integral dos motetos da colecção Liber Primus Epigramatum, de Vicente Lusitano (projectos financiados pela DGArtes e Caixa Cultura).
Os projectos da Arte Minima têm contado com o apoio da DRCN, Fundação GDA, DGArtes, CESEM, ESMAE-IPP, Instituto Politécnico do Porto, PORTIC – Porto Research, Technology & Innovation Center, Património Cultural, Caixa Geral de Depósitos, Câmara Municipal do Porto, Antena 2 e União Europeia.