Bruno Chaveiro nasceu em 1993 e com apenas 7 anos de idade, começou a aprender viola de Fado, em Montemor-o-Novo. Desde então que o Fado faz parte da sua vida. Aos 11 anos apresentou-se pela primeira vez em palco.
Mais tarde, com 15 anos, atreve-se a experimentar a Guitarra Portuguesa e apaixona-se de imediato. Começou então a estudar e a debruçar-se sobre o instrumento e, cada vez mais, a Viola de Fado foi ficando para trás. Já em 2010 (com 17 anos de idade) decide assumir-se enquanto Guitarrista.
Em 2011 começa a ser requisitado por algumas casas de Fado em Lisboa, sendo que já na altura (deste 2007) era músico residente da Casa de Fados O Bota Alta, em Évora. Depois de perceber que não podia “fugir” dessa paixão pela Guitarra Portuguesa e pelo Fado, Bruno Chaveiro decide dedicar-se profissionalmente.
Ingressou, em 2013, na licenciatura em Guitarra Portuguesa na Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB). Tornando-se discípulo do Mestre Custódio Castelo, termina a licenciatura em 2016 com distinção e nota máxima (20 valores).
Desde 2016 tem vindo a colaborar com alguns dos maiores artistas do panorama musical português como Raquel Tavares, Mísia, Pedro Moutinho, Celeste Rodrigues, Carminho, Cuca Roseta, Buba Espinho, Marco Rodrigues, Ana Laíns entre outros. Da sua história e percurso também fazem parte as casas de fado mais emblemáticas de Lisboa.
Em 2017 começa uma viagem pela composição quando percebe que tem vontade de partilhar as suas criações e as suas músicas preferidas com o público. Esta vontade, aliada a 17 anos de vivência no fado, 10 anos a tocar Guitarra Portuguesa e 5 anos a viajar pelo mundo em prol do Fado e da Música Tradicional Portuguesa, culmina no seu primeiro disco a solo: “#DESATINO”, lançado em 2019: um álbum fresco no que ao repertório e arranjos diz respeito, evocando alguns dos maiores Guitarristas Portugueses como Fontes Rocha, José Nunes, Domingos Camarinha, Casimiro Ramos e Custódio Castelo, bem como o seu repertório e composições próprias.
Em trio, quarteto ou quinteto, Bruno Chaveiro leva a sua Guitarra por um caminho audaz, passando pela tradição do Fado, pela música popular e assumindo as suas criações, com imenso talento e a irreverência própria da juventude.