Frederico Projecto iniciou os seus estudos musicais aos oito anos de idade, no curso de Guitarra do Conservatório Regional de Setúbal, tendo, em 2006, ingressado no curso de Canto da Escola de Música do Conservatório Nacional de Lisboa.
É licenciado em Direcção Coral e Formação Musical pela Escola Superior de Música de Lisboa, e frequentou, durante três anos, a licenciatura em Direcção de Orquestra, na Academia Nacional Superior de Orquestra, onde estudou com o Prof. Jean-Marc Burfin. Em 2011 estreou-se como solista em “Momente” de K. Stockhausen, dirigido pelo maestro Peter Eötvös, no Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, e desde então tem-se apresentado regularmente como solista no âmbito de repertório sinfónico, tendo cantado “Pulcinella”, de I. Stravinsky, com a Orquestra Metropolitana de Lisboa, no CCB; a “Cantata Hodie festa sunt dicata”, de A. Duni, no Festival Duni, em Matera (Itália), com o Americantiga Ensemble; e o “Requiem” de W. A. Mozart, com a Orchestra Canova, no Festival de Sintra.
No domínio da Ópera/Óratoria, apresentou-se como Tamino, no Operafest, na versão portuguesa de “A Flauta Mágica”, de W. A. Mozart; cantou também o papel Nemorino em “L’Elisir d’Amore” de G. Donizetti, no Centro Cultural de Belém, com a Orquestra Metropolitana e mais recentemente no Auditório dos Oceanos, com o Estúdio de Ópera Encontro de Sons; o papel de Visitor na ópera “In the Penal Colony”, de P. Glass, no Teatro São Luiz; Don Luigino, na ópera “Il Viaggio a Reims”, de G. Rossini, no CCB; interpretou o papel de “Homem”, na ópera “O Tempo (Somos Nós)” de F. Fontes, P. Lima e N. da Rocha, no âmbito do projecto “TRACTION” – Ópera na Prisão, apresentado no Grande Auditório da F.C.Gulbenkian; e mais recentemente integrou o cast de solistas na gravação, em CD, da oratória “Theodora”, de G. F. Händel, com a Capella Mediterranea, sob a direcção de Leonardo García Alarcón.