CONVERSAS DOS CAPUCHOS
Se há efeméride a merecer atenção especial, em 2024, essa será sem dúvida a dos 500 anos do nascimento do maior poeta de língua portuguesa: Luís Vaz de Camões. A identidade portuguesa foi em grande medida forjada nos dez Cantos de ‘Os Lusíadas’. Mesmo tendo em conta as mudanças de sensibilidade entretanto ocorridas, “o engenho e a arte” do Poeta faz com que continuemos a identificá-lo com o idioma em que nos exprimimos, “a língua de Camões”.
No rol de efemérides a que dedicaremos uma das sessões das Conversas dos Capuchos, temos este ano o centenário do nascimento de Sebastião da Gama, poeta da Arrábida e precursor de uma sensibilidade ambientalista muito à frente do seu tempo.
O ano de 2024 é também o ano em que se assinala o centenário da morte de um dos grandes visionários da literatura do século XX. De tal modo que mesmo quem nunca o leu está familiarizado com o adjectivo criado a partir do seu nome incontornável e da obra que nos deixou: todos sabemos o significado da palavra “kafkiano”, gerado a partir do nome de Franz Kafka; talvez não haja melhor forma de homenagem a uma obra literária do que esta implantação na linguagem comum.
A partir destas três efemérides teremos três encontros coloquiais, juntando a nossa curiosidade de leitores comuns ao saber de quem conhece bem a obra destes três notáveis criadores literários.
Carlos Vaz Marques
Curador e moderador das Conversas dos Capuchos
no centenário da morte de Franz Kafka
Com Carlos Vaz Marques, Nuno Amado e José Gardeazabal
no quinto centenário de Luís Vaz de Camões
Com Carlos Vaz Marques, José Carlos Seabra Pereira e Maria Bochichio
no centenário do nascimento de Sebastião da Gama
Com Carlos Vaz Marques, Viriato Soromenho-Marques e Alberto Manguel